Quintero renova; clube cede
CT para combate à Covid-19
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| Zagueiro Juan Quintero renovou vínculo com Leão/AI-FEC |

O zagueiro Juan Quintero renovou seu contrato com o
Fortaleza nesta segunda-feira (23), dia do seu aniversário também. O novo
vínculo vai até dezembro de 2022. Em 2019, o colombiano atuou em 56 jogos com a
camisa tricolor, sendo titular em 37 das 38 partidas do Brasileirão. Conquistou
os títulos do Campeonato Cearense, da Copa do Nordeste e conseguiu a
classificação para a Sul-Americana. Em 2020, Quintero já esteve em campo por
nove vezes com a camisa tricolor.
Lembrando que dia 17 de março, o Fortaleza Esporte Clube, em
virtude da suspensão dos jogos de futebol decorrente do avanço do coronavírus
no Brasil, as atividades do grupo profissional serão interrompidas por tempo
indeterminado, sujeito a alterações a depender da evolução da pandemia.
O clube
informou ainda que os atletas estão submetidos a orientações sobre a prevenção
e cuidados em relação ao contágio do vírus, como também sobre atividades
durante todo o período sem jogos oficiais.
“Ademais, o Fortaleza se coloca à
disposição da sociedade cearense para contribuir, orientando sobre a
importância da prevenção do COVID-19, que todos cumpram as recomendações da OMS
e do Ministério da Saúde”.
O Fortaleza poe CT à
disposição do
Estado para o combate ao coronavírus:
O Fortaleza cedeu seu CT para o Estado utilizar na "guerra" contra a Covid-19. Confira a nota do clube e ao lado a entrevista do presidente Marcelo Paz:
“ Esporte Clube assumindo a sua responsabilidade
social neste momento importante e crítico vivido pela população do estado,
disponibiliza a estrutura do Centro de Treinamentos Ribamar Bezerra na Comarca
de Maranacaú/CE para o que se fizer necessário. Da mesma forma o nosso patrocinador, Neqta
Transportes, disponibiliza a sua frota para ajudar no transporte de pessoas e
materiais que se fizerem necessários para contenção da pandemia.Na certeza, que
todos os esforços em conjunto são mais eficazes, o clube se coloca à disposição
do Governo do Estado".
Leoas
As Leoas receberam uma planilha de exercícios para treinar em casa durante a
paralisação de atividades devido à pandemia de COVID-19. Com instruções da
preparadora física Raquel Ferreira, as atletas focam diariamente cuidando do
corpo e da saúde.
“Estamos seguindo as recomendações do Ministério da Saúde e
do Governo do Estado, mantendo as atletas ativas, mas em casa. Com material
disponível, trabalhando as capacidades neuromuscular com o próprio peso
corporal e com alguns utensílios domésticos. Também utilizando alguns
exercícios calistênicos e funcionais, trabalhando sempre a mobilidade”,
explicou a profissional.
As atletas também receberam orientações sobre alimentação,
sono, além de treinos de desenvolvimento e manutenção do sistema energético com
corridas em ambientes ao ar livre e sem aglomerações de pessoas.
DM do Leão
Michel: tratando joelho esquerdo, sendo
realizada avaliação pelo DM; Bonilha:
recuperado - Atleta, depois de estiramento no ligamento colateral medial do
joelho esquerdo, já entregue ao departamento físico; Roger: recuperado - Atleta, depois de cirurgia no joelho esquerdo,
já realiza exercícios físicos e fortalecimento muscular; David: atleta cumpre
prazo de recuperação de lesão grau 1 na parte posterior da coxa direita. Do
prazo de 10 dias, já cumpriu 7 dias.
Fá Fonseca é do Tricolor
O Fortaleza Esporte Clube anunciou o acerto com a paratleta
cearense Fah Fonseca, a única corredora cadeirante que representa o nosso
Estado a nível nacional e internacional. A desportista de 32 anos já correu
desde pequenas distâncias em pistas de atletismo - 100m, 200m, 400m, 800m,
1500m, 5000m - até as grandes em corridas de rua - 5k, 10k, meia maratona (21k)
e maratona (42k).
A paratleta, que representou o Brasil na Paralímpiada Rio
2016, carrega mais de 60 medalhas em competições nacionais e internacionais.
Entre estas vale destacar: bronze na Meia Maratona de Lisboa em 2015, mas um
ano depois conquistou a prata; o mesmo segundo lugar na Maratona de Dullug, na
de Los Angeles em 2018; e na Meia Maratona do Japão em 2015.
Nascida com mielomeningocele, Fah teve que fazer uma
cirurgia de emergência dois dias depois, pois estava com a medula espinhal fora
da coluna. Com a deficiência, a mãe da paratleta prometeu que se a filha
sobrevivesse a operação levaria o nome de Maria de Fátima, pois era muito
devota de Nossa Senhora. A cirurgia foi sucedida e o nome foi dado, a
desportista aproveitou todos os momentos na infância e andou até os 13 anos.
Entretanto, a adolescência foi “difícil e traumatizante”, como a própria narra,
já que a coluna não aguentava mais o peso. Portanto, Fonseca perdeu os
movimentos e a força de locomoção das pernas.
Sem cadeiras de rodas na época, era levada à escola no varão
da bicicleta dos familiares. A vida acadêmica se resumia em ir para o colégio,
sentar na carteira da sala de aula e ficar no mesmo lugar até o toque final.
“Pouco me relacionava e nem sequer ao menos podia sair nos intervalos das
aulas”, lembra Fah. O que lhe deu ânimo para viver foi o amor pelo atletismo,
que veio após ter passado por um hospital de reabilitação, onde teve o primeiro
contato com o esporte e de aprendizado com a sua deficiência, a qual ensinada
que poderia ter uma vida normal como qualquer outra pessoa. Aos 17 anos, após
marcar a consulta, Maria de Fátima ganhou a primeira cadeira de rodas e uma
nova perspectiva de vida, principalmente, através do esporte.
“Comecei com o basquete em cadeira de rodas, mas o meu amor verdadeiro foi o atletismo. Esse esporte sim me contagiou de uma maneira que até hoje eu não consigo descrever. Deve ser por isso que estou correndo em alto nível até hoje mesmo depois de 12 anos competindo diversas corridas, porque eu amo o que eu faço”, exalta Fah.