Posted by Esportivo Regional - Caucaia
Update at sexta-feira, julho 03, 2020
INTER-TEMPORADA FORA DE ÉPOCA
Preparador físico alvinegro
avalia trabalho de elenco
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Ceará segue trabalhando forte com treinos fisicos e técnicos (Felipe Santos/Ceará SC)
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Com mais de 30 dias, desde a retomada dos treinos presenciais no CT de Porangabuçu, e sem a definição, ainda, de datas para a volta das competições, o elenco do Ceará passa por um período de inter-temporada nunca antes vivido. O clube segue seguindo medidas preventivas impostas pelo Governo do Estado e demais órgãos de saúde. Desde a último confronto na Arena Castelão (Ceará 2 x 1 Sport – 15/03), já sem a presença do torcedor, somam-se 109 dias sem bola rolando em campo. Desse tempo, 76 dias foram sem atividades presenciais, o que exigiu de toda comissão técnica estratégia extremamente diferenciada no retorno dos atletas.
Para além do protocolo de segurança estipulado para minimizar possibilidades de contágio de covid-19, a comissão técnica precisou planejar, desde então, quais os tipos de exercícios que seriam executados com o grupo. Carga gradativa, dieta diferenciada, novos ciclos de exames clínicos, testes de performance e, obedecendo às medidas médicas, evolução monitorada de atividades em campo.
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reparador físico Eduardo Balallai (Felipe Santos/Ceará SC) |
O preparador físico Eduardo Balallai falou sobre o planejamento de treinos com atletas durante o período de isolamento e agora, com o este novo desafio após a volta das atividades no CT. É um período atípico. Nunca tivemos tanto tempo longe dos treinamentos e competições. Tivemos que nos adaptar. Uma das formas que encontramos foi enviar planilhas de treinamentos", explicou. " No decorrer desse tempo, também disponibilizamos aulas online, basicamente visando a manutenção da força muscular e o condicionamento cardiorrespiratório. É óbvio que esse tempo todo de inatividade nos levaria a perdas. Então, não poderíamos deixar de fazer esses treinamentos. E conseguimos, sim. Se não foi o cenário ideal de estar em uma academia, no campo, mas conseguimos diminuir esse impacto desse período de inatividades", prosseguiu Balallai.
O preparador avaliou após todos os testes realizados, como o grupo voltou depois desse período longe dos treinos presenciais : " Os atletas são bem conscientes e profissionais. O atleta sabe da necessidade de se manter ativo durante a pausa. O que podemos constatar agora no retorno é a quase normalidade. Durante as avaliações, nós conseguimos mensurar esses níveis de força e eles ficaram bem próximos aos níveis anteriores, de antes da parada", disse o preparador do alvinegro.
Ele ainda falou do período de paralisação bem maior do que o de uma pré-temporada, e quais as especificadas para treinos de força nesse momento, até que os jogos retornem: " Força e potência muscular são valências importantíssimas para o atleta de alta performance. Durante esse período de ‘destreinamento’, era uma preocupação nossa a manutenção ou, pelo menos, uma perda menos significativa disso. Porque até então, não sabíamos quanto tempo iríamos ficar inativos", destacou.
"Os índices de força e a potência muscular demoram um pouco mais a cair se comparados aos índices do rendimento cardiorrespiratório. Mesmo não tendo o cenário ideal de treinos, a manutenção dessas atividades, duas, três vezes na semana, nos deu uma garantia de que conseguiríamos manter esses níveis de força similares aos da antes da parada. E foi o que podemos constatar", dissertou Balallai.
O profissional ainda falou dos treinos de força e a questão das lesões: " Historicamente, o treino de força era baseado muito no empirismo; havia muita discordância entre os preparadores físicos em relação às metodologias. Com os estudos, esses mitos caíram por terra. Hoje, está mais do que provado que o treino de força melhora todas as valências físicas no futebol, além de ajudar na prevenção da incidência de lesões", enfatizou, E prosseguiu:
"É impossível você evitar lesão, pois ela é multifatorial. Mas alguns estudos já falam que os treinos de força reduzem em até 1/3 da incidência das lesões. Além disso, esses treinos melhoram os sprints, saltos, acelerações e desacelerações dos atletas. E isso é de suma importância para o jogo de futebol. Mas não é só o treino de força que vai prevenir lesões. Trabalhos de mobilidade e propriocepção feitos todos os dias e a junção de todas outras abordagens nos exercícios nos levam à diminuição da incidência de lesão".
Por fim o preparador destacou o treino de força no pós-lesão e se ele é uma alternativa boa para facilitar no processo de recuperação: " Dependendo do tipo e grau de lesão, o quanto antes nós levarmos esse atleta a fazer uma atividade de força, é benéfico para que ele retorne mais rápido aos treinamentos normais. Esse treino de força recupera equilíbrios musculares, corrige assimetrias e diferenças de força que venham acontecer", comentou. E acrescentou:
"O objetivo é recuperar o atleta, deixando-o nos níveis de aptidão física similares ao anterior da lesão. Outra característica do treino de força é a manutenção ou diminuição substancial do percentual de gordura, até mesmo mais do que o treinamento aeróbio. No caso do futebol, não buscamos aumento de massa muscular. A parte aeróbia ajuda nisso também, mas é contemplada mais pelos próprios treinamentos em campo", concluiu.
Arthur Cabral no Basel
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Arthur Cabral, acertou com o Basel (Arquivo) |
O atacante Arthur Cabral, está acertando com o Basel FC, da Suíça. O jogador estava emprestado pelo Palmeiras e o valor da transferência é de 4,4 milhões de euros (cerca de R$ 26,9 milhões). O Ceará deve receber metade do valor, aproximadamente R$ 13,4 milhões.
Com isso, desse montante, o Ceará cederá 30% para o Taboão da Serra-SP, e deve ficar com cerca de R$ 9,4 milhões. o clube suiço já anunciou a transferencia em sua rede social